terça-feira, março 31, 2009

Olha todo esse açúcar...

De manhã, você abre as cortinas sem fazer barulho maior que não continue embalando meu sono, só para ver a cena e ter certeza que ainda não acordastes também. E em um giro silencioso me abraças como se estivesse fazendo muito frio em março. Minhas mãos despertam antes do resto do corpo, e procuram ainda no escuro por teus cabelos... Abrir os olhos é um risco que não corro por vários minutos, te sinto e sinto nossa saudade como se ela tivesse sido derramada pela boca, inundando todo o corpo por dentro, até as pontas dos dedos.
Como sempre, não resisto ao seu rosto e desperto de pálpebras abertas, me arrependendo pois não tenho mais sono para te encontrar. Porém corro até o espelho e vejo em mim o mesmo sorriso que te daria se estivestes aqui, assim permaneces no quarto.

Um comentário:

Mari. disse...

Sabe a cor da cama?
Então, é a mesma que fica o meu rosto ao te ver.
Olha, segue um sorriso, a buchecha aperta os olhos e em seguida o tom de vermelho se espalha pela face, como lápis vermelho em atrito com papel seguido de movimentos verticais... até ficar "maçãmente" vermelho. Um mecânismo de alta complexidade onde envolve músculos, sistema nervoso, artérias... etc. Uma reação em cadeia que disperta, somente, por te ver... um primeiro passo, um estalo.
Daí segue olhos, sentidos, sentimentos... lábios, o sorriso encontra a buchecha... que encontra os olhos... que se curvam formando uma meia-lua, na verdade duas.
Tudo só em te ver...
E te lendo, te vejo e vendo, simplesmente, acontece.

ahweiohaweiuaheouawe.... entendeu?
=]

=**********

ham...é...
amo você.