segunda-feira, agosto 10, 2009

O que ficou, o que ainda irá, o que espera a hora, o que invadiu sem licença...

Acordo com o ar pesado da tua ausência tomando conta das estradas. Sentindo o movimento das curvas acabando pouco a pouco até com a água em meus olhos. E sem cessar, a dor de cada metro proporciona um grito interno que o mundo escutaria, e que faz meu sangue esquentar a ponto da pele arder com toques alheios.
Amor, ficou contigo minha calma envolta nas flores que me destes. E deixei de propósito no teu corpo parcela maior de mim do que a matéria que aqui voz fala um dia teve...
Abre tua mão e vê minha boca pedindo por mais tempo. Encosta no teu ombro os lábios e sente de vez que não fui deveras embora...
Assim, enquanto derramas pela tua cama o teu cansaço diário de saudade, enquanto caminhas pelas mesmas ruas e não decifras o sentimento que te envolve, enquanto te parece impossível viver tão tragicamente feliz... Fala, que é só no teu canto que acho minha sorte e assim consigo te fazer ver que o que me cala é a espera pela tua voz, que não ligo pros meus anceios quando dizes até amanhã, que a simples promessa de mais um beijo teu é suficiente para viver uma vida lutando por isso...

terça-feira, agosto 04, 2009

Nem mais uma linha.