sábado, agosto 31, 2013

Que as concessões feitas por ti sejam vontades da tua existência, e não subtrações da tua essência.

Foge amor! Pela fresta que a tua entrada deixou na janela do meu quarto vejo a cavalaria chegando para te buscar. Corre e te liberta de todo esse passado de mil soldados vigiando tuas decisões. Vai embora meu bem, e se um dia voltares esteja só, para que eu possa ver, finalmente, por trás das tuas armaduras e amarguras, e beber da tua voz como se fosse água de cachoeira. 

Não posso continuar presenciando a tua cegueira de olhos afogados nos desejos alheios, preciso saber quem tu és, de que cor são esses olhos...

Então some e te renova, que o tempo só pode somar na vida de quem sabe o que quer, e por isso sabe quem é.