terça-feira, junho 26, 2007

Congratulations, you don't have another day.

Ando cometendo suicido de muitas vontades não juntando as letras, não formando palavras e assim não constituindo a frase tão esperada. Posso parecer inerte a todos os fatos, mas quem sabe eu esteja bem acordada.

Poderia facilmente dizer mil parábolas, estrofes, jargões, refrões, contos, haicais, mas seria inútil descrever em palavras a intensidade, o peso, a profundidade do que se reflete em meus olhos quando me deparo com as possibilidades. Essas possibilidades me deixam cada vez mais perdida nas minhas certezas. Assim sigo ações milimetricamente programadas e simultaneamente perdidas no dia-a-dia caótico que vem na frente, trilhando a chegada que não existe.

Talvez você fale sobre falta de apreço e eu responda algo descortês, sem medir o grau dessa impressão desagradável que certamente irá assolar o seu pensamento. Não me deixe fazer isso. Pois basta saber que surgirão as lágrimas mais lamuriantes quando finalmente eu perceber que amanhã não é outro dia, mas é só mais um dia, e não espero o entendimento de ninguém quanto a isso.

domingo, junho 17, 2007

Aliás, não mais.

Não importa se o vento trouxer nuvens que possam formar respostas para as suas dúvidas. Não quero ver até onde você consegue enxergar além do espelho.

É tarde para destruir, tijolo por tijolo, os muros da tua fortaleza.

segunda-feira, junho 11, 2007

Apesar disso; no entanto; contudo...

"Oi", e já foi o bastante. 
Até logo, não obstante. 
Por que talvez sim? 
Talvez não para o não. Não sendo tão ruim, não me metendo em mais confusão...

 Devolve o livro, esquece o sol, escuta o tiro, filme em espanhol? 
Volta para casa, dorme, não acha graça. 
Liga-me amanhã, medo instável de caminho inábil pros lábios cor de maçã. 
Não dite versos errados, já disse que irei, pois ficou o rastro do que eu não queria quando te ensinei. 

Talvez até chova, mas que chova de repente, já que é para ficar em casa, com as coisas da gente. 

Ver você agora é bem mais absurdo, irredutível ao oposto uso. Não fique abuamado quando te dizer, o quão malévola a noite vai ser.

 E se na sua cabeça vazia surgir a ideia de que meus versos falhos são malquerentes... Não deixe olvidar que "oi", e já foi o bastante para a gente...