terça-feira, julho 08, 2008
Cada história, um pouco de ti.
Um quarto fechado, meio sonolento e fraco, o prazer é todo meu em quebrar o silêncio com a persistência de minha escrita rápida. O suor da sinceridade escorre, passo as mãos sobre meus olhos, elas estão anestesiadas agora, são fragmentos seus tomando conta de todo o meu corpo.
Teus olhos, meus caminhos, tua boca, onde me perco, tuas mãos suaves, de tão anestésicas não deixam a sensação passar nunca após um toque. Teu corpo me cobre do refúgio que sempre procurei, sempre precisei, sem o qual agora não vejo mais razão em estar no mundo, já que meu universo cabe com folga no nosso beijo.
O agrupamento dos dias, faz mais forte o sentimento sem razão.
É tanto estar com você, apertar seus ombros esperando uma resposta do pescoço que se inclina à espera de mais cinco minutos comigo....
Depois percorro seus cabelos, e eles não me mostram direção, desorientando todo o meu corpo. É nesse momento que eu me movo tentando superar o vazio que existia dentro das minhas veias. É tanto, que eu não sei o quanto.
Minha cabeça se move conturbada com tanta saudade inundando todos os meus órgãos, tecidos e ossos.
De você não consigo me esconder.
É amor, e dá medo só de pensar que é igual aos filmes.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!
Tu não tem noção do quanto me arepias e me tomas e me tocas sem qualquer esforço.
Qualquer palavra seria fraca pra expressar, pouca, injusta;
passaste-me demais.
Fronteiras de mim que eu não sei falar.
Que bom que existes então.
;*****************************
(Boa sorte; estamos no mesmo barco.)
Postar um comentário