quarta-feira, julho 30, 2008

Borboleta confusa.

Amanhã é um bom dia, para procurar por ela e acabar achando sempre no mesmo lugar, na imagem que eu mesma criei e que se aloja dentro das minhas veias pulsantes. Por hora, eu preciso como sempre tentar a compreensão escrita, e por mais vã que seja, eu quero falar sobre o assunto sem explicação que corre com meu sangue, que talvez fique mais claro do lado de fora.
Os detalhes de cada traço da borboleta refletem meus olhos atentos, voando cada vez mais longe junto dela (é tão intrigante, mas não precisa soltar a voz para se explicar.).
Me faz temer a queda, já que me deixou acima das nuvens, contornando os meus desejos devagar, esperando o momento certo de dizer o que já sabíamos.
Provavelmente só vão ser mais duas asas bonitas que coloriram o preto e branco dos meus textos, por isso eu espero que o provável se mude junto com meus sentimentos antes de ver aquele vôo.
Vejo claramente as dúvidas que vem de mim permitindo que meu corpo se deixe espancar, por vezes inundado de felicidade, e por vezes fora de toda a cor.
Depois dos gritos aliviantes, de repente, o medo volta. Enquanto toda a cena permanece no silêncio das palavras perdidas pelas razões erradas.
Eu percebo dois corpos que se movem para vencer os passos que os separam, mesmo assim eu não a sinto, sentindo como nunca.

2 comentários:

R., R., Rosa disse...

completamente amável.
e temível. tenho medo e você!

Anônimo disse...

CONCORDO PLENAMENTE COM O RUAN.
E ACRESCENTO; Eu amo, ah, amo.

e sou também.

;*