domingo, junho 26, 2011

Pressa.

Ela jogou o rosto contra o meu e fez esses dias claros virarem noites temporárias, deixando as promessas para quando tivermos fôlego. Encontrou em mim uma fome que tenho de fazê-la perceber o quanto a quero distraída pra surpreende-la, e assim me viu por dentro.

Todas as palavras de agora que tem o tom de sua voz, saem da minha boca quando pareço saber sobre o que falo.

Não posso deixar de sentir essa estranheza de tê-la encontrado em mim antes de vê-la com esses olhos de agora (esse é de todos os invernos, o mais doce).

Existe uma calmaria que não nos cabe a dúvida de estarmos esperando um tempo mais frio, para que o mundo gélido de dois corpos seja além de doce, certeza quente num abraço daqueles refúgios literais.

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