Ficou tarde pra escrever no dia depois que o viu, mas cada palavra voltou pela manhã...
Lembrou de ter acordado procurando objetos familiares pelo quarto, e sem sucesso, estranhou também o rosto que se tornara seu.
Enquanto os passos pareciam movimentos involuntários na mecânica do seu dia, aquela estrada finalmente mostrou algo só dela.
Fazia tempo que não o via, e logo veio à tona a ultima conversa dos dois, e também como é bom sorrir de algo que já doeu...
Observando-o, tocou uma mão na outra e sentiu-se em casa.
Engraçado como pensava mais nele quando disse que precisava ir, do que nos anos em que estiveram por perto.
"Às vezes o fim vem antes e depois inventamos um." - Escreveu mentalmente.
Não disse nada, nem precisava, prometeu manter-se desapegada daqui pra frente... Como se a gente pudesse escolher essas coisas...
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