terça-feira, dezembro 22, 2009

Subentense-se amor.

Quando todos os motivos do mundo me fazem ficar em casa, você é o filme bom que passa na TV.
Enquanto o vinho ainda está lacrado e sem pressa a noite começa a engolir-me, você é o som dos passos de qualquer um que eu ouvir chegar. A estranheza mais bonita de se ter por perto, a calmaria das minhas flores te chamando para ficar... És a embriaguez que me ensinou a ser paciente. E quando perfumo minhas mãos antes de entregar as cartas ao correio, você é essa gentileza invisível que me faz bem, que me coloca ao teu lado em cada linha.
És o motivo dessa saudade doer, e de se tranquilizar de tempos em tempos, como ondas de minutos que não posso controlar a não ser agora, quando vejo claramente que mesmo antes dos abraços feitos de vento e de segredos construídos como se fossem fotos inexistentes do nosso dia-a-dia, você é a coisa mais simples nessa imensidão toda.
E enquanto todos acham que estamos muito longe... Cada pensamento, gesto e decisão minha que eles vêem, continuam cobertos do teu nome.

3 comentários:

Érica disse...

.... quanta suavidade e intensidade ao mesmo tempo... me senti apaixonada!

Marco Antonio disse...

por que tão doce e tão certo?
por que mal e bem?

por que não sentir?
aiai, desculpa o espaço de um devaneio tolo,

mas é lindo, um relato tão real.

cláudia i, vetter disse...

sempre eles.

(dói doce lá no fundo...)

;***