terça-feira, dezembro 30, 2008

Não é para você, nem para você.

As milhares de luzes retorcidas no rio de algum modo deixaram seus olhos mais claros a medida que ias mentindo. Enquanto isso minha perna direita que tende a tremer se retém quieta, e os corpos se aproximam...
Confundindo-te com minhas palavras já impressas, doei a você minha noite que sempre foi de fuga, sem conseguir me refugiar em teus braços tão impuros quanto a água que emerge desse rio.
Sigo contigo pela estrada de desvios sendo livre, cada vez mais comprometida com o que me faz sentir toda essa coisa (essa que você não consegue mais fazer).
Não me abalas se fores embora, não me embriagas mais, não tem sentido algum nosso andar compassado, desculpe.
O céu fica roxo escuro e lembro do que é belo de verdade, sinto que estou ganhando tempo quando a hora começa a passar rápida, é contagem regressiva, é sol nascendo. Mas não se preocupe tanto, talvez ainda voltaremos a pisar na sujeira que hoje deixamos para trás.

2 comentários:

disse...

Eti, acho que tu precisa beber mais e curtir a vida. Deixa essa nostalgia de lado (:

Danny disse...

adoreeii ;x
queria eu escrever tao bem quanto!!!
;@ ^^