sexta-feira, agosto 10, 2007

Que horas são?

Era uma vez uma estrela sozinha, fechei a cortina e fim.
O frio de hoje veio me lembrar que sei sentir. O amparo que tenho ao olhar para o chão não.
O arrimo da cama, mais eloquente, me fez bocejar ideias contrárias do dia já no fim. O fim que não se refere a um começo, um começo que não sei sentir.
O arrimo do amparo ao bocejar sobre o fim, desprezando a cortina fechada.
A estrela sozinha sem chão, pouco eloquente mas perturbadora.
O começo de idéias contrárias de um dia que ficou frio só à noite.
O vento que toca a estrela por não perder seu tempo comigo, ficou lá no alto. O chão que continua por perto, auxilia minhas idéias perturbadoras.
Enquanto isso o tempo que não foi perdido comigo começa a me escoltar vagarosamente, segundo por segundo sem eu perceber.
E o vento que passou o dia junto a mim, caminhou por entre as árvores altas também, eu sei porque ouvi ele nelas, mas sumiu quando fechei as cortinas para a estrela. Talvez agora ele esteja caminhando com ela, talvez o chão suba e o céu me faça um pouco de companhia enquanto eu tento de alguma forma descobrir que horas são, e fim.

Um comentário:

Cláudia I, Vetter disse...

Deavneios saborosos...

;D

cuide-se.