Assistindo meu sofrimento através do espelho, peço perdão aos meus olhos por não deixá-los descansarem nessas noites mal dormidas. Espectadora da minha própria morte, vejo a vida que levo apagar-se novamente deixando o mundo, mais uma vez, e imutavelmente, sombrio. As lágrimas servem como lente de aumento mostrando que, dentro desses olhos, não existe mais sequer um ponto de luz.
Um passo a frente, meio sem fôlego, e hoje nasce para uma vida de morte outro um zumbi por não aguentar as dores do amor romântico.
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