Entre um passo e outro, existe um murmúrio insistente que mesmo se confundindo com os demais, consigo ouvir separadamente. É na voz rouca que vem minha vontade de chegar mais perto da senhora pensando falar sozinha. Depois, é dentro do choro da criança que busco as palavras que ela ainda não sabe dizer.
Procuro entre risadas alheias razão para rir também. Atrás da chuva nos óculos do garoto, o que o faz tremer se eu não tenho frio. E entre as cortinas de uma vida em família, encontro a fineza do laço cheio de remendos.
No meu silêncio, ando em alguma rua conhecida na esperança de encontrar algo novo, que vem e deixo passar por tentar compreender tudo antes de sentir qualquer coisa.
Um comentário:
E eu sentindo a sua falta. Nem tanto em silêncio, mas cheia de esperança.
Todos os beijos.
Postar um comentário