Lá está.
O vento para de soprar e cria sob as casas aquela luminosidade sobrenatural que vem depois da chuva.
Lá está, como todas as noites.
Escapa da lei do erro.
Existe, enquanto tento provar para mim mesma que aquela beleza pode ser apagada...
Some, some sendo iluminada por sua própria grandeza.
É, talvez se os minutos não fossem tão negligentes, se eles não escondessem nada entre seus intervalos, eu não lembraria com tanta facilidade de tudo o que estava lá, (nada atingirá jamais essa perfeição).
Estava lá, e estava acima de todas as coisas.
Desenho a cena com nanquim. Me disvenciliando a cada traço dessa coisa de denegrir para esquecer o que hoje deixo aqui mesmo, inerte na tela.
Um comentário:
Escapa da lei do erro.
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