terça-feira, fevereiro 22, 2011

Displicência...

Entre um dia e outro, você surge nas noites de insônia, fazendo-se presente em tudo o que não me deixa relaxar.
Entre um soco e outro, o corpo só dói depois que silencias o quarto. Mas tua casa não vai me reter por muito tempo, um gigante está crescendo.
Acredito que até tu confias nas mentiras que contas sobre nosso sangue, mas não somos iguais, e o ácido dentro de ti anda corroendo os órgãos.
Nenhuma doença se dissipa quando o organismo a julga parte do corpo, e é tão você toda essa loucura violenta, que agradeço por ser mais um câncer expelindo.
Encontro uma brecha entre uma discussão e outra, para sair disfarçando minhas marcas tuas, deixando intactos meus traumas ateus.
Já vimos essa cena antes, e a cada dia mais a resistência se monta na minha frente, com mil exércitos prontos para um grito que o mundo escutaria.
Eu imagino como é viver sem medo, e por isso não há tranca que me mantenha entre tuas paredes.

Um comentário:

Anônimo disse...

voce deveria encontrar uma brecha e vir comigo pra algum lugar fora desse tumulto aí.
sei que nunca colocamos um ponto nas nossas vivências, por isso aceito sua vírgula e sorrindo aguardo teu abraço.