Passo o dia suspirando e sorrindo para a câmera que esconde aqueles olhos castanhos. E as fotos acabaram mostrando mais do que deveriam.
Desde que começaram a existir na minha vida, os dias de folga quando estou só, são sacrifícios semanais. Nesses dias vejo pessoas tentando chegar perto de mim, e as imagens entram pela retina com o único propósito de aquecer o coração. Porém, confrontam-se com a imagem do meu amor perdido, que está por trás dos olhos. Então qualquer outra que se arrisque a entrar, só vai até ali.
E tudo, só vai até ali. Ninguém entra enquanto esse amor não se dissipar, enquanto uma foto minha não dizer mais do que todas daquele dia: "não vejo a hora de saber o que estou fazendo aqui...".
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