Encontrando um lugar só meu entre teu pescoço e teu ombro, falei sobre amor nas palavras que foram surgindo em forma de toque.
Fiquei por meses desenhando na tua vida o meu rosto, e agora vê-lo no sorriso dos teus dias é como me sentir sempre em casa.
Conversando contigo fiz questão de falar devagar para que entendesses aos poucos que as flores que saem da minha boca demoraram uma vida para ter esse perfume que só tu consegues deixar fluir... E para que notes que nada a meu respeito virá de outro jeito a não ser assim, sentindo sem muita explicação, natural como abraçar alguém depois de um pesadelo...
Tento te dizer em meio a todo esse conjunto de palavras que falham e aos meus tímidos silêncios, que hoje sou essa saudade que aparece nesse texto, no meu abraço, enquanto sigo meu dia, toda hora... Mas quando teu sorriso procura meu rosto para se mostrar reflexo dele, lembro do quanto tenho sorte em sentir saudade de algo tão seu, tão meu...
Um comentário:
essa vida onde agora habita o teu rosto hoje transforma a mais fria das estações em quente; a mais branca em colorida; a mais estéril na mais fértil.
*-*
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