quinta-feira, outubro 04, 2007

Escrevo.

Escrevo sobre dor, sobre o que se passa por dentro, sobre o que não passa, sobre a dor de dentro. 
Tento me contar como tudo surge. Tento compreender, saber porque dói tanto, porque preciso da escrita.

 A tinta da caneta pode sentir minha dor e angústia entre o plástico e os poros de minha pele. Aperto forte, até minha garganta abrir, formo palavras e invento idéias até meus olhos secarem. Fujo de mim e me esqueço esclarecida. Tomo uma dose de medo que não conhecia, e despejo o vômito em linhas confusas.

O porquê escrevo pouco importa a mim ou a alguém. Assim como minha dor, minha garganta inflamada de raiva, pouco importam a quem os proporciona.

2 comentários:

Cláudia I, Vetter disse...

E recolho com paciência confiável as folhas de tua essência.

;****

Renata Wilbert disse...

tuas palavras são sempre escritas de uma forma tão correta e sincera; gosto disso :*