Escrevo sobre dor, sobre o que se passa por dentro, sobre o que não passa, sobre a dor de dentro.
Tento me contar como tudo surge. Tento compreender, saber porque dói tanto, porque preciso da escrita.
A tinta da caneta pode sentir minha dor e angústia entre o plástico e os poros de minha pele. Aperto forte, até minha garganta abrir, formo palavras e invento idéias até meus olhos secarem. Fujo de mim e me esqueço esclarecida. Tomo uma dose de medo que não conhecia, e despejo o vômito em linhas confusas.
O porquê escrevo pouco importa a mim ou a alguém. Assim como minha dor, minha garganta inflamada de raiva, pouco importam a quem os proporciona.
2 comentários:
E recolho com paciência confiável as folhas de tua essência.
;****
tuas palavras são sempre escritas de uma forma tão correta e sincera; gosto disso :*
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